quarta-feira, 31 de março de 2010

Nassif nos dando destaque... uma honra

31/03/2010 - 12:49

PSB tira legenda de Ciro

Por João Maria Fernandes – RN

Ciro saiu do páreo. Deixemos em observação até confirmação:
“O SONHO ACABOU PARA CIRO GOMES
terça-feira, 30 de março de 2010
O presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos, anunciou nesta segunda que na próxima semana a direção socialista comunicará oficialmente ao deputado federal Ciro Gomes o veto a sua candidatura ao Planalto. Ontem, Ciro se reuniu com o comando do PSB em Brasília quando tentou convencer da manutenção de seu nome na disputa presidencial mesmo sem alianças.
Ciro defendeu sua candidatura para romper com a polarização entre os candidatos do PT e PSDB, leia-se Dilma Roussef e José Serra, mas seus argumentos foram insuficientes. O PSB nâo vê como Ciro se manter na disputa ao Planalto sem alianças eleitorais. Entende que o partido deve apoiar a candidatura de Dilma e fazer o anúncio do apoio já na próxima semana.
Eduardo Campos também revelou que o deputado Ciro Gomes não terá mais reunião com o presidente Lula. Caberá ao próprio governador de Pernambuco que também dirige o PSB a tarefa de comunicar a Ciro que os socialistas não darão legenda a ele para concorrer contra Dilma e Serra. Em tom de brincadeira, Eduardo Campos indagou dos jornalistas durante entrevista em Brasília se eles não queriam se antecipar a ele e avisar logo a Ciro. Fonte: O Globo
Para seguir no Twitter: https://twitter.com/luisnassif
O link com a postagem no Nassif:

terça-feira, 30 de março de 2010

Estadão, como sempre contra Luis Inácio



Terça-feira, 30 de março de 2010 às 17:29

Estadão derrapa na reportagem e ainda reclama das críticas

Na sexta-feira passada (26/03) o Estadão publicou editorial reclamando do presidente Lula por se queixar da má-fé de setores da imprensa. Até parece que o jornal estava se defendendo antecipadamente. Vejam como o Estadão muda o contexto de uma declaração do presidente em reportagem assinada pelos repórteres Tânia Monteiro e Renato Andrade na edição desta terça-feira (30/3) e tirem suas conclusões.
O título da matéria é “Ao lado de 18 governadores, Lula lança PAC 2 para impulsionar Dilma”. No quarto parágrafo, os repórteres, que deveriam reportar os fatos com fidelidade, dizem o seguinte:
No mesmo discurso, o presidente anunciou que havia desistido de viajar hoje a Pernambuco para inaugurar uma parte da Ferrovia Transnordestina, por problemas com a obra. “Eu não estou contente com o que nós fizemos até agora”, disse Lula, reconhecendo fragilidades do PAC 1.
Em primeiro lugar, o Presidente não reconheceu fragilidades do PAC 1, como afirmaram os repórteres do Estadão. A reconhecida insatisfação com o que foi feito até agora foi dita em um contexto diferente do apontado no texto. Ele se referia ao conjunto de realizações do governo. Inclusive, o exemplo citado foi o do Bolsa Família, que não está no PAC.
Vejam o trecho a seguir para tirar suas conclusões e ver se o presidente não tem razão de criticar -- para ler a transcrição da íntegra do discurso, clique aqui:
Então, eu quero terminar, companheiros, dizendo para vocês apenas duas coisas. Eu não estou contente com o que nós fizemos até agora, e acho que nenhum de vocês está contente, porque nós temos a obrigação de fazer mais, temos competência de fazer mais. O povo pobre deste país precisa que a gente faça mais, e a economia precisa que isso aconteça.
Eu fico imaginando se nós, naquele momento de crise, tivemos que fazer um investimento de quase R$ 12 bilhões no Bolsa Família, o próximo governo não pode se contentar com [R$] 12 [bilhões], vai ter que fazer mais. Ou vai ter que gerar tanto emprego, que um dia não vai precisar mais ninguém ter o Bolsa Família. Porque quando a gente começou a fazer o programa Bolsa Família, qual era a crítica que a gente recebia? “Cadê a porta da saída? A porta da saída? A porta da saída?”. Os coitados não tinham nem entrado. Eu não sei porque pobre incomoda tanta gente neste país! Não, porque a verdade é essa, é que incomoda.
Em segundo lugar, o presidente não disse que havia desistido de viajar a Pernambuco para inaugurar parte da Ferrovia Transnordestina e nem que a obra estava com problemas. Até porque não estava prevista nenhuma inauguração de trecho da ferrovia. O que se cogitou foi inaugurar uma fábrica de dormentes e uma fábrica de britas, que não ficaram prontas. Isso foi dito à repórter Tânia Monteiro por mais de um assessor de imprensa da Presidência, mas foi ignorado. Confiram o que o presidente disse, e julguem a qualidade da reportagem:
Veja, eu estou dizendo isso de público porque eu ia amanhã para a Transnordestina, para inaugurar a fábrica de dormentes, a maior do mundo, e a fábrica de brita que, sozinha a usina de brita, vai produzir mais brita que as quarenta que tem em São Paulo. E não vamos porque não está pronta. Esse compromisso foi feito comigo em janeiro, em janeiro. Não está pronta.