domingo, 25 de abril de 2010

36 anos da Revolução dos Cravos em Portugal

Um dos momentos mais tensos:



Um momento de inveja de Julinho de Adeláide, nosso Chico Buarque de Holanda na época:

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A Globo... mais do mesmo de novo

E a Globo apronta mais uma. Comemora 45 (n° do PSDB) anos e seus miquinhos amestrados berrando "O Brasil Pode Mais" no Fantástico e nos demais “imparciais” programas. È o fim da picada, propagando eleitoral ilegal explicita assim, na cara dura.

Um comentarista atento (Stanley Burburinho) do Nassif alertou:

“Coincidências:

1 – o slogan da campanha do Serra é: “O Brasil pode mais.”

2 – o jingle é comemorativo dos 45 anos da Globo. O número 45, por coincidência, é o número do PSDB.

Por que no ano passado não fizeram um jingle para comemorar os 44 anos da Globo? Não me lembro da Globo ter comemorado os 35 anos de idade com um jingle.”

Uma das provas do crime eleitoral:

 


PS: A Globo foi rápida no gatilho… o vídeo com a propaganda do “aniversário” simplesmente sumiu do youtube, quem conseguiu gravar, parabéns… servirá como registro histórico no futuro. Como não sei o macete de capturar direto, dancei… a chamada que eu havia colocado na minha página ficou sem a prova do crime. (25/04/2010).

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Emir Sader e a Força (Folha) Serra (de São) Presidente (Paulo)

Emir Sader: Por que a Folha mente

16/04/2010

por Emir Sader, no seu blog 

As elites de um país, por definição, consideram que representam os interesses gerais do mesmo. A imprensa, com muito mais razão, porque está selecionando o que considera essencial para fazer passar aos leitores, porque opina diariamente em editoriais – e em matérias editorializadas, que não separam informação de opinião, cada vez mais constantes – sobre temas do país e do mundo.

A FSP, como exemplo típico da elite paulistana, é um jornal que passou a MENTIR abertamente, em particular desde o começo do governo Lula. Tendo se casado com o governo FHC – expressão mais acabada da elite paulistana -, a empresa viveu mal o seu fracasso e a vitória de Lula. Jogou-se inteiramente na operação “mensalão”, desatada por uma entrevista de uma jornalista tucana do jornal, que eles consideravam a causa mortis do governo Lula, da mesma forma que Carlos Lacerda,na Tribuna da Imprensa, se considerava o responsável pela queda do Getúlio.

Só que a história se repetiria como farsa. Conta-se que, numa reunião do comitê de redação da empresa, Otavio Frias Filho – herdeiro da empresa dirigida pelo pai -, assim que Lula ganhou de novo em 2006, dava voltas, histérico, em torno da mesa, gritando “Onde é que nós erramos, onde é que nós erramos”, quando o candidato apoiado pela empresa, Alckmin, foi derrotado.

O jornal entrou, ao longo da década atual, numa profunda crise de identidade, forjada na década anterior, quando FHC apareceu como o representante mor da direita brasileira, foi se isolando e terminou penosamente como o político mais rejeitado do país, substituído pelo sucesso de Lula. Um presidente nordestino, proveniente dos imigrantes, discriminados em São Paulo, apesar de construir grande parte da riqueza do estado de que se apropria a burguesia. Derrotou àquele que, junto com FHC, é o político mais ligado à empresa – Serra -, que sempre que está sem mandato reassume sua coluna no jornal, fala regularmente com a direção da empresa, aponta jornalistas para cargos de direção – como a bem cheirosa jornalista brasiliense, entre outros – e exige que mandem embora outros, que ele considera que não atuam com todo o empenho a seu favor.

O desespero se apoderou da direção do jornal quando constatou não apenas que Lula sobrevivia à crise manipulada pelo jornal, como saía mais forte e se consolidava como o mais importante estadista brasileiro das últimas décadas, relegando a FHC a um lugar de mandatário fracassado. O jornal perdeu o rumo e passou a atuar de forma cada vez mais partidária, perdendo credibilidade e tiragem ano a ano, até chegar à assunção, por parte de uma executiva da empresa, de que são um partido, confissão que não requer comprovações posteriores. Os empregados do jornal, incluídos todos os jornalistas, ficam assim catalogados como militantes de um partido (tucano, óbvio) político, perdendo a eventual inocência que podiam ainda ter. Cada edição do jornal, cada coluna, cada notícia, cada pesquisa cada editorial, ganharam um sentido novo: orientação política para a (debilitada, conforme confissão da executiva) oposição.

Assim, o jornal menos ainda poderia dizer a verdade. Já nunca confessou a verdade sobre a conclamação aberta à ditadura e o apoio ao golpe militar em 1964 – o regime mais antidemocrático que o país já teve -, do que nunca fez uma autocrítica. Menos ainda da empresa ter emprestado seus carros para operações dos órgãos repressivos do regime de terror que a ditadura tinha imposto, para atuar contra opositores. Foi assim acumulando um passado nebuloso, a que acrescentou um presente vergonhoso.

Episódios como o da “ditabranda”, da ficha falsa da Dilma, da acusação de que o governo teria “matado” (sic) os passageiros do avião da TAM, o vergonhoso artigo de mais um ex-esquerdista que o jornal se utiliza contra a esquerda, com baixezas típicas de um renegado, contra o Lula, a manipulação de pesquisas, o silêncio sobre pesquisas que contrariam as suas (os leitores não conhecem até hoje, a pesquisa da Vox Populi, que contraria a da FSP que, como disse um colunista da própria empresa, era o oxigênio que o candidato do jornal precisava, caso contrário o lançamento da sua candidatura seria “um funeral” (sic). Tudo mostra o rabo preso do jornal com as elites decadentes do país, com o epicentro em São Paulo, que lutam desesperadamente para tentar reaver a apropriação do governo e do Estado brasileiros.

Esse desespero e as mentiras do jornal são tanto maiores, quanto mais se aprofunda a diminuição de tiragem e a crise econômica do jornal, que precisa de um presidente que tenha laços carnais com a empresa e teria dificuldades para obter apoios de um governo cuja candidata é a atacada frontalmente todos os dias pelo jornal.

Por isso a FOLHA MENTE, MENTE, MENTE, DESESPERADAMENTE. Mentirá no fim de semana com nova pesquisa, em que tratará de rebater, com cifras manipuladas – por exemplo, como sempre faz, dando um peso desproporcional a São Paulo em relação aos outros estados -, a irresistível ascensão de Dilma, que tratará de esconder até onde possa e demonstrar que o pífio lançamento de Serra o teria catapultado às alturas. Ou bastaria manter a seu candidato na frente, para fortalecer as posições do partido que dirigem.

Mas quem acredita na isenção de uma pesquisa da Databranda, depois de tudo o que jornal fez, faz e fará, disse, diz e dirá, como partido assumido de oposição? Ninguem mais crê na empresa da família Frias, só mesmo os jornalistas-militantes que vivem dos seus salários e os membros da oposição, com a água pelo pescoço, tentando passar a idéia de que ainda poderiam ganhar a eleição.

Alertemos a todos, sobre essa próxima e as próximas mentiras da Folha, partido da oposição, partido das elites paulistas, partido da reação conservadora que quer voltar ao poder no Brasil, para mantê-lo como um país injusto, desigual, que exclui à maioria da sua população e foi governado para um terço e não para os 190 milhoes de habitante.

Por isso a FOLHA MENTE, MENTE, MENTE, DESESPERADAMENTE.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Os exilados da ditadura e os factóides da Folha

"Por Sanzio
 
A Folha “errou”, mas só publicou o “erramos” após quatro dias, depois de desmascarada a manipulação pela assessoria da ex-ministra Dilma:
 
Dilma
 
“A ex-ministra Dilma Rousseff nunca disse a frase “eu não fugi da luta e não deixei o Brasil”, publicada em parte dos exemplares da edição de domingo no texto “Dilma ataca rival e diz que não “fugiu” da luta na ditadura” (Brasil). A correção é necessária porque a informação errada deu margem a uma interpretação maliciosa do discurso da ex-ministra. Dilma Rousseff não se referiu em nenhum momento a pessoas que tiveram de deixar o país em qualquer circunstância. Segue a transcrição exata do trecho do discurso que foi deturpado: “Eu não fujo da situação quando ela fica difícil. Eu não tenho medo da luta. Eu posso apanhar, sofrer, ser maltratada, como já fui, mas eu estou sempre firme com as minhas convicções. Em cada época da minha vida, eu fiz o que fiz porque acreditei no que fazia. Fiz com o coração, com a minha alma e a minha paixão. Eu só mudei quando o Brasil mudou, mas eu nunca fugi da luta ou me submeti. E, sobretudo, nunca abandonei o barco”.
 
É lamentável que a partir de um erro da própria Folha o jornal tenha dado curso, nas edições seguintes, a uma tentativa de manipulação política e eleitoral por parte dos adversários da ex-ministra."
 
Do blog do Nassif em 15/04/2010
 
Comentário meu: 
 
1) Dilma no seu discurso nem chegou a citar a palavra "exilados", mas nossa big-press, na bondosa intenção de bem informar (e formar) o povo tratou logo de interpretar o que estava nas “entrelinhas” das palavras da candidata, e atuando em uníssono espalharam a “notícia” que de pronto foi rebatida no twitter de Dilma e pela imensa massa (não a cheirosa do PSDB, mas a vigilante) da blogesfera.
 
2) Vai ser assim até o final da eleição, a ordem dos barões da mídia é sangra Dilma e quem estiver na sua órbita, com destaque especial a Luis Inácio; tudo em nome da candidatura de Serra que, segundo os participantes no tal seminário do Instituto Milenium, é a única possibilidade de o Brasil "trilhar novamente o caminho da democracia e da tão "inexistente liberdade de imprensa", que foram subtraídas no governo e na era lulista".

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Dilma discursa no ABC - 10/04/2010


Companheiros e Companheiras do ABC.

Estou aqui hoje e quero aproveitar este momento para me identificar com maior clareza. Os da oposição precisam dizer quem são. Vocês sabem quem eu sou, e vão saber ainda mais. O que eu fiz, o que planejo fazer e, uma coisa muito importante, o que eu não faço de jeito nenhum. Por isso gostaria de dizer que:

1 Eu não fujo quando a situação fica difícil. Eu não tenho medo da luta. Posso apanhar, sofrer, ser maltratada, mas estou sempre firme com minhas convicções. Em cada época da minha vida, fiz o que fiz por acreditar no que fazia. Só segui o que a minha alma e o meu coração mandavam. Nunca me submeti. Nunca abandonei o barco.

2 Eu não sou de esmorecer. Vocês não me verão entregando os pontos, desistindo, jogando a toalha. Vou lutar até o fim por aquilo em que acredito. Estarei velhinha, ao lado dos meus netos, mas lutando sempre pelos meus princípios. Por um País desenvolvido com oportunidades para todos, com renda e mobilidade social, soberano e democrático;

3 Eu não apelo. Vocês não verão Dilma Rousseff usando métodos desonestos e eticamente condenáveis para ganhar ou vencer. Não me verão usando mercenários para caluniar e difamar adversários. Não me verão fazendo ou permitindo que meus seguidores cometam ataques pessoais a ninguém. Minhas críticas serão duras, mas serão políticas e civilizadas. Mesmo que eu seja alvo de ataques difamantes.

4 Eu não traio o povo brasileiro. Tudo o que eu fiz em política sempre foi em defesa do povo brasileiro. Eu nunca traí os interesses e os direitos do povo. E nunca trairei. Vocês não me verão por aí pedindo que esqueçam o que afirmei ou escrevi. O povo brasleiro é a minha bússola. A eles dedico meu maior esforço. É por eles que qualquer sacrifício vale a pena.

5 Eu não entrego o meu país. Tenham certeza de que nunca, jamais me verão tomando decisões ou assumindo posições que signifiquem a entrega das riquezas nacionais a quem quer que seja. Não vou destruir o estado, diminuindo seu papel a ponto de tornar-se omisso e inexistente. Não permitirei, se tiver forças para isto, que o patrimônio nacional, representado por suas riquezas naturais e suas empresas públicas, seja dilapidado e partido em pedaços . O estado deve estar a serviço do interesse nacional e da emancipação do povo brasileiro.

6 Eu respeito os movimenos sociais. Esteja onde estiver, respeitarei sempre os movimentos sociais, o movimento sindical, as organizações independentes do povo. Farei isso porque entendo que os movimentos sociais são a base de uma sociedade verdadeiramente democrática. Defendo com unhas e dentes a democracia representativa e vejo nela uma das mais importantes conquistas da humanidade. Tendo passado tudo o que passei justamente pela falta de liberdade e por estar lutando pela liberdade, valorizo e defenderei a democracia.

Defendo também que democracia é voto, é opinião. Mas democracia é também conquista de direitos e oportunidades. É participação, é distribuição de renda, é divisão de poder. A democracia que desrespeita os movimentos sociais fica comprometida e precisa mudar para não definhar. O que estamos fazendo no governo Lula e continuaremos fazendo é garantir que todos sejam ouvidos.

Democrata que se preza não agride os movimentos sociais. Não trata grevistas como caso de polícia. Não bate em manifestantes que estejam lutando pacificamente pelos seus interesses legítimos.

Companheiras e companheiros,

Aquele país triste, da estagnação e do desemprego, ficou pra trás. O povo brasileiro não quer esse passado de volta.

Acabou o tempo dos exterminadores de emprego, dos exterminadores de futuro. O tempo agora é dos criadores de emprego, dos criadores de futuro.

Porque, hoje, o Brasil é um país que sabe o quer, sabe aonde quer chegar e conhece o caminho. É o caminho que Lula nos mostrou e por ele vamos prosseguir. Avançando.

Com a força do povo e a graça de Deus.

domingo, 11 de abril de 2010

Ciro Gomes candidato?

Tem dois probleminhas que o nome Ciro Gomes carrega:

1) Não gosta de diálogo com movimentos sociais, notadamente com sindicatos; com estes ele costumava aplicar uma política não muito distante do seu atual “oponente” Serra. Os servidores estaduais do CE têm uma lembrança não muito alentadora do “trator” Ciro Gomes quando do seu mandato como governador;

2) Seu eterno flerte com os tucanos mais próximos a Jereissati e como o próprio, um “amigo” de longas datas; quando questionado ele (Ciro) costuma vir com aquele papo-furado de não misturar disputas “políticas” com amizades; 

Ciro talvez queira ser o fiel da balança que num segundo turno faça mesmo barganha com seus votos e… pensando bem… acredito mesmo é que ele vai apoiar o projeto da oposição caso isso aconteça, dando uma sonora banana a Eduardo Campos e Lula, basta pra isso que ele e seus mentores desconfiem de uma mínima chance de vitória de Zé Serra, depois, se Dilma levar, é só dizer que foi a “voz das urnas” que o levou a tomar essa atitude e voltar a “criticar” o tucanato.

E os tucanos, malandros e “bonzinhos” de dar dó, já estão afinando o discurso com essa balela de dar “continuidade” ao que “deu certo” no governo Lula… me engana que eu gosto.

Quem sabe uma chapa Ciro-Aécio, os dois meninos a tirar o Brasil do “perigo” de uma continuação das teses lulistas.



terça-feira, 6 de abril de 2010

As aguas de Abril no Rio

As intensas chuvas que cairam no estado do Rio de Janeiro de ontem pra hoje me deixaram "ilhado" em Macáe, a BR-101 e a Ponte Rio-Niterói interditadas impossibilitam qualquer tentativa de chegar por carro ou ônibus (meu caso) até a Cidade Maravilhosa;  torço para que amanhã São Pedro dê um "refresco" e tudo comece a melhorar. 

A tristeza maior fica por conta dos mortos e desaparecidos, muitos em consequência do deslizamento de terra e afogamentos (até agora o Governo do Estado já reconhece pelo menos 80 mortes).

As moradias edificadas em encostas e pé de serra (morros) são uma das principais situações de risco que precisam ser equacionadas e resolvidas em todos os centros urbanos brasileiros, a cada ano se multiplicam os casos de queda de encostas e morros, trazendo sofrimento e mortes para os que já não têm mais o que sofrer.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A mídia e a pesquisa Vox Populi

Até o momento essa tem sido a reação de alguns dos grandes meios de comunicação diante da mais recente pesquisa de intenção de voto realizada pelo Vox Populi:

A Folha de São Paulo questiona o formulário usado pelo instituto na pesquisa, como se o que é usado pelo Datafolha não possa também levar o entrevistado a cair em “armadilhas”.

O Estadão levantou a brilhante tese (reichiana?) do “uso de redes neurais” (sic!) por parte de algumas perguntas feitas que, segundo o entendimento de um dos articulistas do jornal, “induz” o eleitor a associar o nome de Lula à Dilma Roussef.

As Organizações Globo simplesmente não divulgaram o resultado (pelo menos até agora); ou seja, para o público cativo dos Marinhos – com destaque para os consumidores do Jornal Nacional - essa mais recente consulta só vai ser conhecida se os mesmos recorrerem a outras fontes de informação. Que nome podemos dar a esse tipo comportamento jornalístico? Compromisso com a isenção é que não é.

domingo, 4 de abril de 2010

Pesquisa Vox Populi Abril/2010

Pesquisa sobre eleição presidencial realizada pelo Instituto Vox Populi e divulgada neste sábado (03/04/2010) pelo no Jornal da Band:

Cenário 1:

José Serra – PSDB – 34%
Dilma Roussef – PT – 31%
Ciro Gomes – PSB – 10%
Marina Silva – PV – 5%
Brancos/Nulos – 7%
Não souberam/Não quiseram opinar – 13%

Cenário 2:

José Serra – PSDB – 38%
Dilma Roussef – PT – 33%
Marina Silva – PV – 7%
Brancos/Nulos – 7%
Não souberam/Não quiseram opinar – 15%

Em Janeiro-2010 o Vox Populi colheu os seguintes resultados:

Cenário 1:

José Serra – PSDB – 34%
Dilma Roussef – PT – 37%
Ciro Gomes – PSB – 11%
Marina Silva – PV – 6%
Brancos/Nulos – 10%
Não souberam/Não quiseram opinar – 12%

Cenário 2:

José Serra – PSDB – 38%
Dilma Roussef – PT – 29%
Marina Silva – PV – 8%
Brancos/Nulos – 12
Não souberam/Não quiseram opinar – 13%


A pesquisa mais atual indica que, acreditando nos dados, houve mobilidade de votos entre os eleitores de Dilma/Ciro/Marina, pelo menos é o que infere uma primeira analise.

Outro dado intrigante é a distância que separa Dilma e Serra que no Datafolha foi de 9% na última sondagem (Dilma 27%, Serra 36%), batendo de frente com os 3% que o Vox Populi apurou.


Vale salientar que na mesma pesquisa, o instituto ligado ao jornal Folha de São Paulo mostrou Dilma na frente de Serra na pesquisa espontânea (quando não é apresentado um cartão de resposta ao entrevistado); esse detalhe, que a grande mídia não divulgou, está até agora fundindo a cuca de alguns analistas políticos.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Nem tudo no plim-plim é aquilo que parece

Na eleição de 2010 a grande mídia (Rádios, TV’s, Jornais, etc) como sempre vai fazer seu papel rasteiro e dissimulado em favor do seu candidato de plantão, no caso José Serra. A manipulação vai correr solta em todas as suas ferramentas de divulgação: telejornais, documentários, novelas, reality show e outras cositas mais; é preciso uma leitura crítica de tudo que nos é jogado com o manto da “imparcialidade” diariamente.

O jogo na internet, que já começou a pelo menos uns 6 meses, está sendo mais sujo e descarado, email’s apócrifos já começam a chegar em nossas caixas de entrada, na maioria contra a pessoa e a candidata Dilma Roussef, alguns a principio parecem ingênuos e outros são agressivos mesmo. Sites estão sendo criados com o único objetivo de propalar aquilo que na blogsfera os usuários identificam como “assassinato de reputação”.

Até Outubro ou Novembro, a depender dos resultados, veremos os porcos e porcas chafurdando a lama em busca de sobrevida e com seus factóides e denuncias vazias divulgando esses “insights esclarecedores para a opinião pública”; o lado positivo é que mais e mais pessoas vão constatar essa faceta sombria desses barões midiáticos que cotidianamente tentam domar nosso povo como gado em curral com seus Fantásticos, CQC’s, JN’s, Pânicos e BBB’s da vida.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A midiona tomando partido, adivinhem de que lado



Do blog do Nassif:

Sobre o papel da imprensa - Por Jorge Furtado

A presidente da Associação Nacional dos Jornais constata, como ela mesma assinala, o óbvio: seus associados “estão fazendo de fato a posição oposicionista (sic) deste país”. Por que agem assim? Porque “a oposição está profundamente fragilizada”.
A presidente da associação/partido não esclarece porque a oposição “deste país” estaria “profundamente fragilizada”, apesar de ter, como ela mesma reconhece, o irrestrito apoio dos seus associados (os jornais).
A presidente da associação/partido não questiona a moralidade de seus filiados assumirem a “posição oposicionista deste país” enquanto, aos seus leitores, alegam praticar jornalismo. Também não questiona o fato de serem a oposição ao governo “deste país” mas não aos governos do seu estado (São Paulo).
Propriedades privadas, gozando de muitas isenções de impostos para que possam melhor prestar um serviço público fundamental, o de informar a sociedade com a liberdade e o equilíbrio que o bom jornalismo exige, os jornais proclamam-se um partido, isto é, uma “organização social que se fundamenta numa concepção política ou em interesses políticos e sociais comuns e que se propõe alcançar o poder”.
O partido da imprensa se propõe a alcançar o poder com o seu candidato, José Serra. Trata-se, na verdade, de uma retomada: Serra, FHC e seu partido, a imprensa, estiveram no poder por oito anos. Deixaram o governo com desemprego, juros, dívida pública, inflação e carga tributária em alta, crescimento econômico pífio e índices muito baixos de aprovação popular. No governo do partido da imprensa, a criminosa desigualdade social brasileira permaneceu inalterada e os índices de criminalidade (homicídios) tiveram forte crescimento.
O partido da imprensa assumiu a “posição oposicionista” a um governo que hoje conta com enorme aprovação popular. A comparação de desempenho entre os governos do Partido dos Trabalhadores (Lula, Dilma) e do partido da imprensa (FHC, Serra), é extraordinariamente favorável ao primeiro: não há um único índice social ou econômico em que o governo Lula (Dilma) não seja muito superior ao governo FHC (Serra), a lista desta comparação chega a ser enfadonha.
Serra é, portanto, o candidato do partido da imprensa, que reúne os interesses da direita brasileira e faz oposição ao governo Lula. Dilma é a candidata da situação, da esquerda, representando vários partidos, defendendo a continuidade do governo Lula.
Agora que tudo ficou bem claro, você pode continuar (ou não) lendo seu jornal, sabendo que ele trabalha explicitamente a favor de uma candidatura e de um partido que, como todo partido, almeja o poder.
X
Annita Dunn, diretora de Comunicações da Casa Branca, à rede de televisão CNN e aos repórteres do The New York Times:
“A rede Fox News opera, praticamente, ou como o setor de pesquisas ou como o setor de comunicações do Partido Republicano” (…) “não precisamos fingir que [a Fox] seria empresa comercial de comunicações do mesmo tipo que a CNN. A rede Fox está em guerra contra Barack Obama e a Casa Branca, [e] não precisamos fingir que o modo como essa organização trabalha seria o modo que dá legitimidade ao trabalho jornalístico. Quando o presidente [Barack Obama] fala à Fox, já sabe que não falará à imprensa, propriamente dita. O presidente já sabe que estará como num debate com o partido da oposição.”

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2010/04/01/sobre-o-papel-da-imprensa/

O Dragão da Maldade descarrega sua azia


Do Blog do Azenha:


"Carrara: Operação “Tempestade no Cerrado”, o que fazer?
O PT é um partido sem mídia…
O PSDB é uma mídia com partido…

por Mauro Carrara
“Tempestade no Cerrado”: é o apelido que ganhou nas redações a operação de bombardeio midiático sobre o governo Lula, deflagrada nesta primeira quinzena de Março, após o convescote promovido pelo Instituto Millenium.
A expressão é inspirada na operação “Tempestade no Deserto”, realizada em fevereiro de 1991, durante a Guerra do Golfo.
Liderada pelo general norte-americano Norman Schwarzkopf, a ação militar destruiu parcela significativa das forças iraquianas. Estima-se que 70 mil pessoas morreram em decorrência da ofensiva.
A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, do Estadão e da Folha de S. Paulo é disparar sem piedade, dia e noite, sem pausas, contra o presidente, contra Dilma Roussef e contra o Partido dos Trabalhadores.
A meta é produzir uma onda de fogo tão intensa que seja impossível ao governo responder pontualmente às denúncias e provocações.
As conversas tensas nos “aquários” do editores terminam com o repasse verbal da cartilha de ataque.
1)    Manter permanentemente uma denúncia (qualquer que seja) contra o governo Lula nos portais informativos na Internet.
2)     Produzir manchetes impactantes nas versões impressas. Utilizar fotos que ridicularizem o presidente e sua candidata.
3)     Ressuscitar o caso “Mensalão”, de 2005, e explorá-lo ao máximo. Associar Lula a supostas arbitrariedades cometidas em Cuba, na Venezuela e no Irã.
4)     Elevar o tom de voz nos editoriais.
5)     Provocar o governo, de forma que qualquer reação possa ser qualificada como tentativa de “censura”.
6)     Selecionar dados supostamente negativos na Economia e isolá-los do contexto.
7)     Trabalhar os ataques de maneira coordenada com a militância paga dos partidos de direita e com a banda alugada das promotorias.
8)     Utilizar ao máximo o poder de fogo dos articulistas.
Quem está por trás
Parte da estratégia tucano-midiática foi traçada por Drew Westen, norte-americano que se diz neurocientista e costuma prestar serviços de cunho eleitoral.
É autor do livro The Political Brain, que andou pela escrivaninha de José Serra no primeiro semestre do ano passado.
A tropicalização do projeto golpista vem sendo desenvolvida pelo “cientista político” Alberto Carlos Almeida, contratado a peso de ouro para formular diariamente a tática de combate ao governo.
Almeida escreveu Por que Lula? e A cabeça do brasileiro, livros que o governador de São Paulo afirma ter lido em suas madrugadas insones.
O conteúdo
As manchetes dos últimos dias, revelam a carga dos explosivos lançados sobre o território da esquerda.
Acusam Lula, por exemplo, de inaugurar uma obra inacabada e “vetada” pelo TCU.
Produzem alarde sobre a retração do PIB brasileiro em 2009.
Criam deturpações numéricas.
Folha de S. Paulo, por exemplo, num espetacular malabarismo de ideias, tenta passar a impressão de que o projeto “Minha Casa, Minha Vida” está fadado ao fracasso.
Durante horas, seu portal na Internet afirmou que somente 0,6% das moradias previstas na meta tinham sido concluídas.
O jornal embaralha as informações para forjar a ideia de que havia alguma data definida para a entrega dos imóveis.
Na verdade, estipulou-se um número de moradias a serem financiadas, mas não um prazo para conclusão das obras. Vale lembrar que o governo é apenas parceiro num sistema tocado pela iniciativa privada.
A mesma Folha utilizou seu portal para afirmar que o preço dos alimentos tinha dobrado em um ano, ou seja, calculou uma inflação de 100% em 12 meses.
A leitura da matéria, porém, mostra algo totalmente diferente. Dobrou foi a taxa de inflação nos dois períodos pinçados pelo repórter, de 1,02% para 2,10%.
Além dos deturpadores de números, a Folha recorre aos colunistas do apocalipse e aos ratos da pena.
É o caso do repórter Kennedy Alencar. Esse, por incrível que pareça, chegou a fazer parte da assessoria de imprensa de Lula, nos anos 90.
Hoje, se utiliza da relação com petistas ingênuos e ex-petistas para obter informações privilegiadas. Obviamente, o material  é sempre moldado e amplificado de forma a constituir uma nova denúncia.
É o caso da “bomba” requentada neste março. Segundo Alencar, Lula vai “admitir” (em tom de confissão, logicamente) que foi avisado por Roberto Jefferson da existência do Mensalão.
Crimes anônimos na Internet
Todo o trabalho midiático diário é ecoado pelos hoaxes distribuídos no território virtual pelos exércitos contratados pelos dois partidos conservadores.
Três deles merecem destaque…
1)     O “Bolsa Bandido”. Refere-se a uma lei aprovada na Constituição de 1988 e regulamentada pela última vez durante o governo de FHC. Esses fatos são, evidentemente, omitidos. O auxílio aos familiares de apenados é atribuído a Lula. Para completar, distorce-se a regra para a concessão do benefício.
2)     Dilma “terrorista”. Segundo esse hoax, além de assaltar bancos, a candidata do PT teria prazer em torturar e matar pacatos pais de família. A versão mais recente do texto agrega a seguinte informação: “Dilma agia como garota de programa nos acampamentos dos terroristas”.
3)   O filho encrenqueiro. De acordo com a narração, um dos filhos de Lula teria xingado e agredido indefesas famílias de classe média numa apresentação do Cirque du Soleil.
O que fazer
Sabe-se da incapacidade dos comunicadores oficiais. Como vivem cercados de outros governistas, jamais sentem a ameaça. Pensam com o umbigo.
Raramente respondem à injúria, à difamação e à calúnia. Quando o fazem, são lentos, pouco enfáticos e frequentemente confusos.
Por conta dessa realidade, faz-se necessário que cada mente honesta e articulada ofereça sua contribuição à defesa da democracia e da verdade.
São cinco as tarefas imediatas…
1)     Cada cidadão deve estabelecer uma rede com um mínimo de 50 contatos e, por meio deles, distribuir as versões limpas dos fatos. Nesse grupo, não adianda incluir outros engajados. É preciso que essas mensagens sejam enviadas à Tia Gertrudes, ao dentista, ao dono da padaria, à cabeleireira, ao amigo peladeiro de fim de semana. Não o entupa de informação. Envie apenas o básico, de vez em quando, contextualizando os fatos.
2)     Escreva diariamente nos espaços midiáticos públicos. É o caso das áreas de comentários da Folha, do Estadão, deO Globo e de Veja. Faça isso diariamente. Não precisa escrever muito. Seja claro, destaque o essencial da calúnia e da distorção. Proceda da mesma maneira nas comunidades virtuais, como Facebook e Orkut. Mas não adianta postar somente nas comunidades de política. Faça isso, sem alarde e fanatismo, nas comunidades de artes, comportamento, futebol, etc. Tome cuidado para não desagradar os outros participantes com seu proselitismo. Seja elegante e sutil.
3)     Converse com as pessoas sobre a deturpação midiática. No ponto de ônibus, na padaria, na banca de jornal. Parta sempre de uma concordância com o interlocutor, validando suas queixas e motivos, para em seguida apresentar a outra versão dos fatos.
4)     Em caso de matérias com graves deturpações, escreva diretamente para a redação do veículo, especialmente para o ombudsman e ouvidores. Repasse aos amigos sua bronca.
5)     Se você escreve, um pouquinho que seja, crie um blog. É mais fácil do que você pensa. Cole lá as informações limpas colhidas em bons sites, como aqueles de Azenha, PHA,Grupo Beatrice, entre outros. Mesmo que pouca gente o leia, vai fazer volume nas indicações dos motores de busca, como o Google. Monte agora o seu.
A guerra começou. Não seja um desertor"