terça-feira, 29 de julho de 2014

As revelações de Dilma na sabatina da Folha

Postado em 28/jul/2014 por Paulo Nogeira no Diário do Centro do Mundo


"E aos 46 minutos do segundo tempo, já no fim da prorrogação, veio o melhor momento da entrevista que Dilma concedeu a jornalistas da Folha, do UOL, da Jovem Pan e do SBT.
Dilma revelou que traz dois hábitos dos dias em que fugia da polícia da ditadura.
O primeiro é ter dinheiro em espécie à mão, para emergências. Como está posto em sua declaração de bens, ela tem cerca de 150 mil reais cash.
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O segundo é o estranho costume de dormir com sapatos. Quer dizer, estranho para quem não tem que se vestir com urgência para bater em retirada, situação vivida por Dilma na época dos militares.
Tanto a mídia vem escrevendo sobre Dilma, e os brasileiros desconheciam informações deliciosas como estas. Isso não depõe a favor de jornais e revistas, definitivamente.

Estamos sempre com os braços remando contra a corrente, rumo ao passado, como escreveu Fitzgerald em sua obra máxima, O Grande Gatsby.

O dinheiro guardado e os sapatos no sono são os remos de Dilma.

O resto da sabatina foi o que se esperava. Quatro jornalistas tentando morder Dilma de todas as formas.

Adjetivos negativos se espilharam.  A situação econômica, ouvimos, não é simplesmente complicada. É “bastante ruim”.

A rejeição a ela, ouvimos também, não é normal, compatível com a de outros presidentes em final de mandato: é uma calamidade.

O “mercado” vê nela, também ficamos sabendo,  a combinação de tudo que de ruim alguém pode fazer no Planalto: política fiscal “frouxa”, complacência com a inflação, crescimento baixo.

E a corrupção, ah, a corrupção foi inventada pelo PT.

Nem parece, enfim, que Dilma lidera as pesquisas, e que tem boas chances de ganhar no primeiro turno.

Se ela dependesse dos entrevistadores para calibrar sua autoestima, estaria frita.
Mas não.

Dilma pareceu serena diante da pancadaria. Sem ser uma oradora natural, sem ser um fenômeno da retórica, saiu-se bem nas respostas.

Em comparação com Aécio, é menos loquaz, mas não trai, como ele, contrariedade diante de perguntas duras. Uma coisa pela outra, a vantagem é dela.

O único momento em que pareceu irritada foi quando o Santander apareceu na conversa.
Dilma não ficou satisfeita com as desculpas do banco, “muito protocolares”. Ela pareceu disposta a dar uma bronca pessoalmente no presidente do banco, se encontrar uma vaga na agenda.

Foi diplomática ao falar de Israel. Não endossou a palavra “genocídio”, usada por alguém de seu governo.

Preferiu “massacre”.

Falou nas mulheres e nas crianças mortas em Gaza. Mas lembrou que o Brasil foi um dos primeiros países a reconhecer Israel.

Subiu ligeiramente de tom quando foram invocados negativamente os médicos cubanos por conta dos salários.

Disse, com razão, ser incrível que, em pleno 2014, Cuba ainda seja objeto de manifestações “fundamentalistas”.

Mas o melhor da sabatina esteve fora da política e dentro da vida pessoal – no dinheiro em espécie e nos sapatos ao dormir.

Ali se viu não a presidenta em busca de um segundo mandato, mas uma mulher em busca de seus anos dourados, como o Gatsby de Fitzgerald."

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-melhor-de-dilma-na-sabatina/

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Isso tudo em nome do "direito de defesa" de Israel e sua tal posse "divina" dos territórios palestinos

e nossa impoluta mídia, com destaque para os bonzinhos e bonzinhas da Globo, defendendo o Estado de Israel, nazi-sionista e terrorista, com unhas e dentes...


 







O PIG e o vira-latismo pró nazi-sionismo-americano

O massacre de Gaza e o complexo de vira-lata, por J. Carlos de Assis


"O Governo de Israel disse que o Brasil é irrelevante e criador de problemas, segundo  manchete de O Globo. Há nisso uma contradição. Se é irrelevante não pode criar problemas. Se cria problemas não é irrelevante. Aliás, se fosse mesmo irrelevante, não teria levado o Governo israelense ao extremo de quebrar todos os códigos diplomáticos ao ponto de insultar  o Governo brasileiro com um ironia chula envolvendo a Copa, como se nós, brasileiros, fôssemos uns idiotas capazes de confundir massacre de inocentes com jogo de futebol.

Ainda pior que o insulto israelense a um país que sempre tratou com simpatia Israel, mesmo em momentos em que ele não merecia isso, é o comportamento da grande mídia brasileira. 

A invasão truculenta de Gaza é tratada como uma guerra entre iguais. O massacre de crianças e mulheres numa área confinada, sem saída, é apresentado como consequência natural do conflito. O recurso a uma violência extrema aparece como natural. E o Governo brasileiro é ridicularizado porque fala do óbvio, a saber, do uso desproporcional da força.

Na essência, tudo isso é a expressão reiterada do “complexo de vira-lata” da maior parte da grande mídia, segundo o qual tudo o que os Estados Unidos fazem é bom, sendo que os Estados Unidos, no caso, fazem tudo o que quer a direita israelense, e nós, subalternos e incompetentes, devemos nos alinhar cegamente a eles independentemente de uma visão crítica da política envolvida. Diante disso, ter uma atitude diplomática independente, generosa e equilibrada é assumida pela grande mídia como irrelevante na busca de humilhar o Governo, quando o que se está tentando fazer é humilhar o Estado e a própria nação.

Estamos diante do maior massacre de inocentes por uma força bruta militar, equipada com os mais modernos recursos tecnológicos do planeta, desde o Holocausto. Há, certo, uma diferença de escala. Qualitativamente, contudo, a câmara de Gaza se equipara à câmara de gás: ninguém pode sair lá de dentro enquanto os foguetes e o fogo da artilharia e dos tanques colhe a vida de crianças e mulheres. Parece que há em tudo uma contabilidade macabra: foram assassinados pelo Hamas três jovens judeus inocentes; a lei de Talião diz olho por olho, mas a lei do atual Israel diz que um judeu assassinado vale no mínimo 300 palestinos mortos, ou mais.

Ah, sim, os extremistas do Hamas! E acaso não há extremistas em Israel? O fato é que cada vez mais esses extremistas comandam o Governo israelense enterrando todo tipo de iniciativa de paz, inclusive os tratados de Oslo, em nome da posse de uma terra invadida, roubada, sob o pretexto de uma herança bíblica que enterra o amoroso Senhor da Misericórdia debaixo do ódio primitivo do Senhor dos Exércitos. Caveat, Israel é o único fator presente no mundo contemporâneo que pode levar o planeta a uma guerra nuclear. 

Note-se que o pequeno David já não tem fundas, tem armas atômicas!

A diplomacia brasileira talvez seja irrelevante. Junto com a da Turquia, tentou uma alternativa diplomática para resolver o impasse entre os Estados Unidos e o Irã na questão do desenvolvimento do projeto nuclear pacífico iraniano. Os Estados Unidos, insuflados por Israel, mataram a iniciativa que eles próprios estimularam. A razão foi simples: Israel queria uma guerra contra o Irã. Queria repetir o que fez com o Iraque nos anos 80: bombardear as instalações nucleares iranianas. Não foi a prudência que levou os Estados Unidos a tirar o tapete de Israel. Foi o fato de que, do outro lado, havia uma potência nuclear de primeira linha, a Rússia, com respaldo chinês, em apoio ao Irã.

Felizmente já não estamos num mundo unipolar. Se tivéssemos, Israel teria comandado as forças militares norte-americanas no ataque ao Irã apoiado no lobby judaico que, de longe, não distingue entre o que são interesses fundamentalistas da direita  com os interesses legítimos do povo que vive em Israel. Deste, a maioria provavelmente deseja a paz com os palestinos, mesmo que isso significa algum tipo de concessão, sobretudo nos assentamentos que violam a própria lei internacional que criou Israel. Nas mãos dos radicais judeus, contudo, todos estamos em risco: ave, Israel, morituri te salutant!"

J. Carlos de Assis - Economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB, autor de mais de duas dezenas de livros sobre economia política brasileira.
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Os de sempre ainda vem com esse blá blá blá do "direito de defesa" de Israel, direito esse que lhes permite usar até armas proibidas por convenções internacionais (gás sarin, bombas incendiárias, armas quimicas...) contra um povo, os palestinos, que eles dizem (segundo a interpretação das suas "sagradas escrituras") ter invadido seus terrritórios.

A atitude da diplomacia brasileira ainda deixou no barato o preço pra esses nazi-sionistas israelenses.

Somos "anões diplomáticos', ótimo Dilma, comecemos então a rever alguns dos nossos acordos comerciais com esse "gigante".

Estou torcendo é que os outros BRICS tomem a mesma atitude brasileira, ai teremos não apenas 1 mais 5 anões insignificantes protestando contra esses nazi-sionistas... já imaginaram os diplomatas israelenses chamando Putin de anão diplomático?
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A pergunta é : porque existe o Estado de Israel? Porque criminosamente e sem qualquer respaldo moral, legal ou de legitimidade... a não ser dos americanos e calhordas espalhados pelo resto da Terra,os americanos pra garantir um "estado amigo" num território cercado de petróleo por todos os lados (Irã, Iraque, Síria, Arábia Saudita...), isso a partir do pós II Guerra, os calhordas por que são calhordas mesmo.

Quando, e se um dia, o bondoso Israel matar o último palestino na faixa de Gaza eles bradarão pra o mundo: todo esse território restante em volta de nós nos pertence por direito divino, ai como Solução Final dirão que sírios, iraquianos, iranianos, sauditas... são invasores e tentarão uma novo ofensiva de "guerra cirúrgica contra alvos terroristas".

terça-feira, 22 de julho de 2014

O Jornal da Globo e o avião malásio derrubado na Ucrânia: foi Putin!!!

O Câncer!
A Globo toda, e não só seus apresentadores e âncoras de telejornais, tornou-se uma das mais destacadas e atuantes entre as porta-vozes da direita e da extrema-direita brasileira, toda sua grade de programação (passando até pelo tal encontrinho matinal com fátima) é feita de modo a formar esse nicho reacionário na nossa sociedade:

São as pessoas que não acreditam mais na família, pois o que importa é o sucesso como pequeno ou médio empresário, o convívio familiar é explodido em cada nova trama novelical que a Globo veicula em todos os seus aspectos;

São as pessoas que acham normal uma guria entre os 14 ao 18 anos ter a "primeira relação" e levar o namorado para dormir na casa de praia ou de campo dos pais, que, no famigerado malhação, incentivam esse tipo de comportamento e também, no mesmo malhação, ensinam aos jovens que se livrar da dependência de qualquer tipo de droga (a mais light que eles citam á a maconha) é a coisa mais fácil do mundo... basta ficar vendo o malhação diariamente que o menino ou menina facilmente se livrarão do hábito de fumar unzinho ou de cheirar uma carreirinha, a Globo ensina esse milagre... coisa mais banal do mundo;

São as pessoas que não acreditam mais nos políticos pois "todos" são ladrões e corruptos (claro... menos os do PSDB e DEM, que raramente são citados com tais);

São as pessoas que acreditam religiosamente que a infidelidade e deslealdade (conjugal e entre amigos) é mesmo obrigatória, é uma necessidade imposta pelos "novos tempos" (tempos de interatividade e "descobertas");

São as pessoas que acreditam que existe diferenciação social nas palavras delinquência e canalhice, ou seja, quando um rico chega a transgredir (rouba, mata, estrupa, fura um sinal fechado ou uma fila, pratica pedofilia, etc..) ele (ou ela) é um desajustado mental que precisa de tratamento psicológico ou psiquiátrico (não é roubo, é cleptomania; não é estrupo, é fixação na fase anal da infância que provocou o distúrbio psicológico que o levou àquele extremo... coitadinho), mas no caso de um assalariado ou desvalido ai não... é criminoso mesmo e tem que ir pra cadeia;

São as pessoas que não acreditam que o racismo existe, apesar de nas novelas nunca encontrarem um preto ou preta em posição de destaque na sociedade, e quando encontram logo logo descobrem que se trata de uma farsante ou canalha, foi o caso do personagem de Milton Gonçalves um tempo desses, que representava um político calhorda e pra lá de corrupto e mal caráter;

São as pessoas que, atualmente, não acreditam em manipulação dos fatos ou em propaganda política ilegal, apesar de diariamente serem levados a crer que os números 40 e 45 estejam estampadas no logotipo da novela das 19 horas por puro e infantil acaso e que, a partir da derrubada do vôo civil na Ucrânia, serão levados a crer, como completos lobotomizados, que Dilma roussef, de alguma forma, tem culpa no cartório, assim como acreditam até hoje que foi Lula quem matou aquelas mais de 200 pessoas no vôo da TAM em Congonhas, naquela época foi o tal  "grooving que segura uma moedinha" (que Lula não mandou fazer na pista) que matou nossos compatriotas, hoje é o Putin... o soviético comunista comedor de criancinhas... da Rússia do "R" dos BRICS... logo aliadíssimo e afiadíssimo com Dilma Roussef... que tem origens na Bulgária... tá feita a ponte.