quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Mercadante analisa a "nova política"

Aloisio Mercadante detona politica social de Marina

A subordinação das políticas sociais ao ajuste fiscal

Como já mencionei, Marina Silva propõe aumentar significativamente o gasto com programas sociais, prevendo um incremento de pelo menos R$ 260 bilhões por ano, o que equivale a 5% do PIB, mas em nenhum momento diz de onde virão os recursos necessários. Apenas diz que esse aumento seria financiado com ganhos de eficiência da administração pública e pelo fim do componente fiscal dos subsídios aos bancos públicos. Além de demagógica e inconsistente, essa proposta revela total desconhecimento pela candidata do Orçamento Geral da União.

Hoje, as despesas de pessoal equivalem a 4,1% do PIB e a margem para sua redução é pequena, até porque já reduzimos essas despesas em 0,5% do PIB, nos últimos 11 anos.  As despesas de custeio correspondem a outros 4%. Porém, metade dela é destinada às áreas de saúde e educação e são consideradas indispensáveis ao seu funcionamento.

Como a candidata propõe que a União antecipe a meta de 10% do PIB para a educação, prevista no PNE, e destine 10% da receita corrente bruta para a saúde, isso só aumentaria a parcela do PIB destinada ao custeio da saúde e da educação. Dessa forma, do total de 8,1% de gasto com pessoal e custeio que a candidata pretende otimizar, sobram apenas 2% do PIB para eventuais cortes diante de gastos adicionais da ordem de 5% do PIB. Ou seja, a conta não fecha.

Não é por outro motivo que Eduardo Giannetti diz que o investimento social será subordinado à meta fiscal, estabelecida por aquele Conselho de Responsabilidade Fiscal, independente do governo, a quem competiria assegurar o superávit primário. Ou seja, se a conta não fechar os pobres vão ter que esperar. Se as contas apertarem, os pobres, novamente, vão ser esquecidos na hora da definição do orçamento público.

Buscar um ganho de eficiência dessa ordem exigiria, portanto, arrochar salários, desestruturar carreiras e reduzir o atual quadro de servidores públicos. É bom lembrar que quando se tentou algo do gênero, o resultado foi o acúmulo de processos e condenações da União e a desestruturação de unidades chave,  para o planejamento e a gestão do Estado.

Ela também propõe cortar as linhas de crédito subsidiado e direcionados que beneficiam a agricultura, a habitação popular, a indústria, a infraestrutura e os exportadores. Contudo, essas subvenções equivalem, hoje, a aproximadamente 0,8% do PIB. Seu fim não supriria a necessidade de expansão do gasto social, mas certamente comprometeria investimentos estratégicos para o desenvolvimento do país.

Portanto, quando a candidata propõe um acréscimo de 5% do PIB, aproximadamente R$ 260 bi, nas despesas do governo federal, ela precisa dizer de onde virão esses recursos. A distribuição de renda e a inclusão têm um custo fiscal não desprezível, e são atualmente os eixos estruturantes do desenvolvimento econômico recente. A criação de um mercado interno de consumo de massas mudou a dinâmica econômica e as relações sociais do país. O retorno a uma política de choque, ortodoxa, e pautada por um neoliberalismo tardio e ultrapassado, significa, na prática, abdicar das políticas sociais que, de acordo com a ONU, foram responsáveis por uma inédita distribuição de renda e pela retirada do Brasil do Mapa da Fome.

Na política econômica proposta por Marina, o social é apenas uma variável de ajuste da política fiscal, que foi terceirizada para o seu comitê de tecnocratas. 


Fonte:  http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/padrao-brasil/programa-de-govern...


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Marina e a vitimização de uma serpente

Com Marina só a fina nata dos Homens Bons: Agripino Maia, Roberto Freire, os Bornhausen, Serra, Beto Albuquerque, Malafaia, Lara Resende, Heráclito Forte... e agora, pra “intelectualizar e dar uma oxigenada” Fernando Henrique Cardoso, o cara que quebrou o Brasil 3 vezes e nos fez passar a vergonha de ter que tirar até o sapato em aeroporto yanque; e como já disse alguém antes de mim, FHC á ateu confesso, será que o Malafaia vai tuitar sobre isso com a Marina?

Pra completar o enredo, pastores evangélicos já começaram a fazer a campanha do terror com os eleitores "fiéis do povo de Deus", revistas sendo distribuídas no RJ, e desconfio que também em outras partes do país, dizendo que Dilma é um anti-cristo; um crime eleitoral que sabemos que não vai ser apurado nem mito menos impedido devido a essa estranha “imparcialidade” da nossa justiça, principalmente a eleitoral.

E vem Dona Marina nessa fase da campanha, onde percebe que perdeu parte dos votos passada a euforia da morte de Campos e análises mais apuradas de seu programa de governo, começando a posar de vítima do "petismo que me agride".

Engraçadinha ela, no velório de Campos no lugar de choro se viu até risada dela; agora quando seu programa de governo e sua postura política são alvos de análises e críticas, ela vem com esse papo manjadíssimo de estar sendo “agredida” e cai no choro... essa não cola Dona Marina Silva.

Marina está conseguindo sim, fazer com que um monte de gente comece de fato a ter raiva dela, me incluo nesse rol, no início eu apenas achava que ela estava desencontrada, dominada pelo jogo dos abutres de sempre, agora não, vejo que ela de fato tornou-se uma pessoa sem escrúpulos mesmo, pois apelar pra esse tipo de artifício é baixaria total; em nenhum momento Lula, Dilma ou o PT referiram-se a sua condição de preta, seringueira ou evangélica mas ela alucinadamente fala isso e provavelmente vai ter eco na mídia, a campanha da “coitadinha” está a todo vapor; no cálculo político dela e de seus gurus ela conseguirá ganhar a parada com esse tipo de jogo sujo, espero que estejam, ela e eles, redondamente enganados e que os eleitores saibam fazer a leitura exata dessa atriz decadente chamada Marina Silva.

Dilma foi agredida na abertura da copa (e o troço começou numa tal área "vip" bancada pelo Itaú da "educadora" Neca Setúbal); não tivemos notícia de que ela tenha chorado por esse motivo, e se tivesse seria completamente compreensível; também não soubemos nenhum editorial ou coluna na mídia se solidarizando com ela, nem pelo fato de ela ser a Presidenta de República, portanto a agressão não contra a pessoa Dilma Roussef e sim contra o povo que ela ali representava. 

Mas agora todo o exército de Dona Judith se levanta para defender a "indefesa e frágil" Marina Silva e sua escudeira e coordenadora de campanha Neca Setúbal.

E alguns ainda esperavam que em 2014 não teríamos baixarias na campanha, vamos ter sim, talvez que em 2010; Marina parece que se sairá mais eficiente que Serra nesse campo, e é hipócrita ao ponto de pousar sempre a agredida e coitadinha.


Marina usa bem os "sonháticos"

Marina e seus "gurus" têm algumas certezas:

- Mais 80% dos seus seguidores não têm a mínima noção do que seja “tripé econômico” (os que têm alguma noção do que seja isso, como Luíza Erundina, acreditam soberbamente nas boas intenções da candidata... como acreditam também que Neca Setúbal é uma bem feitora e Chico Mendes era da elite);

- Também não gostam de ler, principalmente notícias sobre política e economia (lembremos, são a turma que é contra “tudo que está ai” e nega a política e os políticos... menos, claro... Marina, que na cabecinha “sonhática” deles não deve ser uma política fazendo política;

- Portanto nunca vão ficar sabendo que a candidata propõe “gastar com programas sociais quando a solução da equação fiscal permitir”... e nem vão ligar pra isso já que não dependem das “bolsas vagabundagem” que garantem a “vida mansa sem trabalhar” para milhões de brasileiros;

- O ódio ao PT, e a tudo que ele representa, foi tão massiva e competentemente disseminado que mesmo havendo desconfiança de que alguma coisa destoe daquilo que ele ou ela querem para si e para o Brasil (no caso do seguidor dela ter mais que 2 neurônios), vão continuar “crentes” da serenidade e justeza da sua decisão, pois Marina é o “novo” é a “mudança”... apesar de estarem do lado dela os “novos” Jorge Bornhausen, Agripino Maia, Roberto Freire, Serra e Lara Resende ;

- Malafaia e Feliciano e outros milhares de pastores (alguns são ladrões de almas e de bolsos) garantirão o voto de uma parte expressiva do “povo de Deus”... e não são poucos; são a parte mais temerosa desse exército de “sonháticos” pois são fanáticos religiosos (inclusive, em alguns casos, fundamentalistas) que vão por em risco, no caso de êxito da Marina, a nossa vocação de tolerância com a diversidade, principalmente em se tratando de cultos religiosos;

Dois pensamentos que que definem bem o eleitorado de Marina Silva

- Isso é ser sonhático ou pesadeláitico?
- Votar em Marina é cometer suicídio.