E o catão, Demóstenes, calou-se diante dos senadores e deputados; usou o
direito de permanecer em silêncio pra não gerar provas contra si. Pedro Taques
- PDT - MT (um dos novos queridinhos da porca midiona), aproveitando a deixa
constitucional malandramente usada pelo “nobre” senador (o nobre saiu da boca
do colega trabalhista), só não pediu sua absolvição em publico, acredito, por
mera conveniência ministerial.
O deputado
Silvio Costa (PTB-PE) abriu a sessão de criticas, passando um sermão político à
Demóstenes. Taques errou, e agiu como advogado de defesa
de Demóstenes e não como parlamentar. Agiu como linha auxiliar de
Kakay.
Costa é
tão parlamentar como Taques e Demóstenes. Era um diálogo entre iguais, e não
entre réu e promotores como ocorre em tribunais, onde os argumentos de Taques
seriam válidos.
Novamente
o senador pedetista apequena seu papel político, de senador, ao agir apenas
como advogado de defesa de um colega parlamentar enrolado com o bicheiro.
De dar pena mesmo é o depoimento de figuras como o Dep. Onyx (do DEM) e
outro do PMDB que se dizem "frustados" pelo papel desempenhado pelo
seu guru de outrora (Demóstenes) que era, até ontem, segundo eles e o PIG, a
personificação da "esperança" para 44 milhões de brasileiro... os
eleitores de Serra, acho eu.
Humberto Costa - PT - PE (Relator do processo por quebra de decoro
contra Demóstenes), diplomático como sempre, disse em entrevista à Record que o
silêncio do colega não vai interferir no seu julgamento no Senado.
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