Como funciona a democracia e o código de ética da Veja e de
seus colunistas Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes.
“Aprovamos
comentários em que o leitor expressa suas opiniões. Comentários que contenham
termos vulgares e palavrões, ofensas, dados pessoais (e-mail, telefone, RG
etc.) e links externos, ou que sejam ininteligíveis, serão excluídos. Erros de
português não impedirão a publicação de um comentário.”
(È isso que diz a revista em relação à
publicação de comentários)
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Um dos temas, em 12/09/2013, era o STF e a apreciação do
embargos infringentes no Julgamento da Ação 470 ou “mensalão petista” como
ficou mais conhecida.
Mandei o seguinte comentário, para os dois colunistas
citados:
“Quer dizer que STF é bom, ou estava bom, só quando os
"mensaleiros do PT" estavam sendo enchovalhados, acusados até de
tráfico de drogas em parceria com as FARCS, Gushiken está sendo humilhado de
forma vil e desumana até hoje, comentaristas daqui e do UOL comemorando o
câncer nele como um troféu, um castigo divino por ter sido um dos vilões
"petralhas" do "maior escândalo de corrupção da nossa era
republicana"... é como se o metrô de São Paulo e aqueles 425 milhões de
reais fosse em Marte.
Alguém daqui já ouviu falar da Lista de Furnas ou das Ilhas
Caymã, o Resort da filha do Serra?
Certamente que não, a roubalheira no Brasil só começou em
2003 com Lula e o PT, não é mesmo?”
Evidente que o comentário não foi publicado, o Tio Rei
publicou o seguinte (o clichê quando um comentário “fere” o código de ética
dele e da Veja):
João
Maria Fernandes de Sousa
12/09/2013 às 9:10
ReinaldoXXXXXXX na cascuda!
Mandei, desconfiando novamente que não seria publicada, a
seguinte réplica:
"Grandes democratas são você e seus comentaristas Reinaldo,
parabéns!!!" 09:32h
Novamente o comentário não foi publicado, o Tio Rei publicou
o seguinte (o clichê quando um comentário “fere” o código de ética dele e da
Veja):
João Maria Fernandes de Sousa
12/09/2013 às 9:32
ReinaldoXXXXXX na cascuda!
Já Augusto Nunes simplesmente ignorou meu texto; nem mesmo me mandou pra
“cascuda” como o guru dos comentaristas mais “cultos e politizados” (segundo
eles mesmos) da blogsfera, o Tio Rei.
E assim seguem a vida, a Veja e seus colunistas, leitores e
comentaristas num frenesi diário de desconstrução de pessoas e reputações (aqui
um adendo: até semana passada os Supremos Ministros eram os heróis nacionais,
agora passaram a ser da “corja petralha”), comemorando fatos como o câncer em Luiz Gushiken (para
eles a fúria de Deus contra um dos mais contumazes malfeitores do Brasil e
acusado, depois inocentado pelo próprio STF, de ser um dos chefões do “maior
escândalo de corrupção da nossa era republicana”; lendo os textos dos citados
jornalistas e as reações dos comentaristas autorizados a terem suas impressões
publicadas (o que, eu imagino, seja de acordo com o civilizatório código de
ética e de prática de imprensa interativa da própria revista) nós começamos a vislumbrar o quão degradante pode
chegar o comportamento de uma parcela de brasileiros em pleno Século XXI.
E quem garante que você escreveu isso mesmo?
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