"Bastidores da troca no “JN”, por Rodrigo Vianna
Enviado por luisnassif, qui, 01/12/2011 - 18:59
Autor:
Adriano S. Ribeiro
A Globo confirma a saída de Fátima Bernardes do “JN”. No lugar dela
deve entrar Patrícia Poeta – atual apresentadora do “Fantástico”.
Fiz hoje pela manhã – no twitter e no facebook – algumas observações
sobre a troca; observações que agora procurarei consolidar nesse post.
Vejo que há leitores absolutamente céticos: “ah, essa troca não quer
dizer nada”. Até um colunista de TV do UOL, aparentemente mal infomado,
disse o mesmo. Discordo.
Primeiro ponto: a Patrícia Poeta é mulher de
Amauri Soares. Nem todo mundo sabe, mas Amauri foi diretor da Globo/São
Paulo nos anos 90. Em parceria com Evandro Carlos de Andrade (então
diretor geral de jornalismo), comandou a tentativa de renovação do
jornalismo global. Acompanhei isso de perto, trabalhei sob comando de
Amauri. A Globo precisava se livrar do estigma (merecido) de
manipulação – que vinha da ditadura, da tentativa de derrubar Brizola
em 82, da cobertura lamentável das Diretas-Já em 84 (comício em São
Paulo foi noticiado no “JN” como “festa pelo aniversário da cidade”),
da manipulação do debate Collor-Lula em 89. ... ... ...
Fátima deve ter um novo programa nas manhãs. Ana Maria será mantida.
Até porque na Globo as mudanças são sempre lentas – como no Comitê
Central do PC da China. A Globo é um transatlântico que se manobra
lentamente.
Se a Fátima emplacar, pode virar uma nova Ana Maria. O programa dela
deve contar com outras estrelas globais (Pedro Bial, quem sabe?)."
Leia mais aqui: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/bastidores-da-troca-no-%E2%80%9Cjn%E2%80%9D-por-rodrigo-vianna
Uns dizem que é renovação, uns dizem que adapatação ao novo Brasil, uns dizem que é pessoal... não vejo nada disso nessa mudança.
O DNA da Globo é elitista, a teoria semiótica por trás da Globo é
elitista, os princípios psicológicos por trás de suas estratégias de
comunicação de massa são elitistas... e criminosos, uma vez que usam da
manipulação e da lobotomia dissimulada como manual de redação de
telejornais, a temática de entretenimento na Globo é elitista e
anti-Brasil, suas novelas e afins provam isso... personagens como os
da Cristiane Torlone são o ato falho da família marinho: o desejo
insano de um Brasil de madames chiques , esposas de "homens bons" e de
bens, rodeadas de mucambas e pretinhos famintos a lhes estender as mãos
e entregar o sangue.
Não é a mudança da "musa" do Casal Vintém para as manhãs que vai
remediar isso tudo, tirando a beleza, nada infere que Fátima seja
diferente de Ana Maria Braga, que vestiu luto no dia seguinte à
reeleição de Lula e bradou que estava "triste" pelo Brasil naquela data.
Será uma nova Graça Menenghel, agora mais sofisticada e culta? Vai
ensinar bons modos a "nova" Classe C, gestada apos 8 anos do
"desgoverno" do "apedeuta" e admiridor da "marvada" Luís Inácio, um da
Silva, esse sobrenome tão brega?
Pelo menos pra mim, vai continuar sendo o mais do mesmo.
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