Agora, nos últimos dias, virou moda
dizer que nós, os apoiadores e eleitores de Dilma Roussef e do PT estamos com
medo do “fenômeno” Marina Silva (ou Santa Marina como alguns desavisados eco-globo-militantes
a desenham), sabem de uma coisa, o nosso “medo” vem de algumas cositas que a
mídia esconde a ferro e fogo sobre essa “messiânica” candidata, ungida nos
últimos dias como o verdadeiro e único caminho para a “remissão” dos pecados
que o Brasil vem cometendo desde 2003 (quando Lula assumiu o governo):
-
apoiou com aquele sorriso maroto e aquela falsa ilusão de ingenuidade as manifestações
nazi-fascistas de Junho de 2013 aqui no Brasil. Junho 2013 foi o sonhado estopim que a direita instrumentalizou e usou
como bem entendeu, só sendo idiota ou jupteriano ou oriundo da Galáxia
de Andrômeda pra acreditar que aquilo foi a representação legítima de
"anseios populares e juvenis" externados nas ruas, ruas que durante um
tempo, especificamente até a Copa 2014, foi cantada em prosa e verso,
inclusive por Santa Marina Silva, como "a maior arquibancada do Brasil".
-
é criacionista e põe Deus em tudo que é problema pra ser resolvido,
principalmente os de natureza social;
- defende também os valores dos
evangélicos como preceitos constitucionais e representa um risco evidente a
nossa liberdade de escolha de cultos religiosos; somos um Estado Láico e essa é
uma das nossas maiores conquistas e virtudes, tenho medo sim, de que com a
eleição dessa senhora os praticantes de Umbanda, praticantes de Yoga ou até os Católicos passem a
ser hostilizados como “seguidores do diabo” com aval institucional;
-
ela disse que a "providência divina" a livrou da morte no mesmo vôo
de Eduardo Campos, ou seja, ela é bem melhor que os outros e uma
"escolhida" por Deus;
-
é apoiada por Setúbal, o dono do Itaú... de onde saíram aquelas vaias (lembram?)
na Dilma durante a abertura da Copa;
-
é a queridinha, agora, da Globo, da Folha, da Veja e de todos os que querem a
qualquer custo apear Dilma e o PT;
-
não diz com exatidão aquilo que pretende fazer com nossa economia ou
macro-economia, vindo sempre com o mantra dissimulado e já cansativo da tal “sustentabilidade”,
como se somente a Ecologia fosse capaz manter empregos, feiras, mercados,
supermercados, shopings, stradas, portos e indústrias funcionando;
-
foge, como gato foge de água quente, de qualquer interrogativa sobre sua visão
e desejos sobre Ciência e Tecnologia para o nosso país e, quando decide falar
alguma coisa, vem novamente com os clichés da “sustentabilidade” e de atitudes “politicamente
corretas”;
Ou
esses fatos não são pra causarem, no mínimo, alguma preocupação?
Nenhum comentário:
Postar um comentário