Os objetivos de Michel
Temer e de seus comparsas no golpe de estado ao destruir, já nos primeiros
dias, os programas sociais e aparatos de estado de proteção da população (SUS,
SAMU, Farmácia Popular, Minha Casa Minha Vida por exemplo), principalmente dos
mais necessitados, é cristalinamente sórdida, perversa e tem um fundamento no
domínio secular que as oligarquias e seus representantes nos estamentos da
sociedade e classes dominantes no Brasil se comportam ao longo de toda nossa
História.
Em períodos pré e pós
eleitorais as consequências dessa destruição da proteção dos cidadãos
(eleitores em potencial) por meio do Estado mostra seus mais violentos efeitos:
a eleição de verdadeiros picaretas e bandidos que se valem desse fato para
promover a compra descarada de votos: troca-se votos por caminhões pipa,
por um deslocamento em uma ambulância de propriedade do chefe político local,
por uma consulta médica conseguida por um cabo eleitoral, por cestas básicas e
até por uma simples sandália de pé – assim funcionava, e voltará a funcionar se
esse golpe de estado canalha não for estancado, a calhorda indústria de votos
que coloca nos executivos e legislativos pessoas absolutamente bandidas e em
nada comprometidas com o bem estar social; e essa realidade não se observa só
nas Regiões Norte e Nordeste, únicos celeiros de eleitores “burros” e políticos
“canalhas” segundo o pensamento das direitas brasileiras e de parcela bem gorda
da nossa mídia bandida, mas também se observa em todos os rincões do Brasil e
nas porções periféricas de todas as nossas médias e grandes cidades.
Teremos eleições já
em 2016, prefeitos e vereadores, será que os “pragmáticos” e adeptos dos
"pactos de governabilidade" do Partido dos Trabalhadores estão
aprendendo a lição, já com esses poucos e tensos dias do governo golpista de
Michel Temer e de seu PMDB (sem esquecer do PR e do PP)?
Ou será que farão
novamente pactos “pontuais” com o PMDB, PR e PP tendo em vista o “interesse
nacional” deixando de lado “as paixões e os ódios” contra os atuais
conspiradores da nossa República que, diga-se de passagem, apunhalaram pelas costas
não apenas Dilma Roussef e Luís Inácio, mas todos os militantes e simpatizantes
do PT?
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