quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Não é medo de Marina, é preocupação


Agora, nos últimos dias, virou moda dizer que nós, os apoiadores e eleitores de Dilma Roussef e do PT estamos com medo do “fenômeno” Marina Silva (ou Santa Marina como alguns desavisados eco-globo-militantes a desenham), sabem de uma coisa, o nosso “medo” vem de algumas cositas que a mídia esconde a ferro e fogo sobre essa “messiânica” candidata, ungida nos últimos dias como o verdadeiro e único caminho para a “remissão” dos pecados que o Brasil vem cometendo desde 2003 (quando Lula assumiu o governo):
 
- apoiou com aquele sorriso maroto e aquela falsa ilusão de ingenuidade as manifestações nazi-fascistas de Junho de 2013 aqui no Brasil. Junho 2013 foi o sonhado estopim que a direita instrumentalizou e usou como bem entendeu, só sendo idiota ou jupteriano ou oriundo da Galáxia de Andrômeda pra acreditar que aquilo foi a representação legítima de "anseios populares e juvenis" externados nas ruas, ruas que durante um tempo, especificamente até a Copa 2014, foi cantada em prosa e verso, inclusive por Santa Marina Silva, como "a maior arquibancada do Brasil".

- é criacionista e põe Deus em tudo que é problema pra ser resolvido, principalmente os de natureza social;

- defende também os valores dos evangélicos como preceitos constitucionais e representa um risco evidente a nossa liberdade de escolha de cultos religiosos; somos um Estado Láico e essa é uma das nossas maiores conquistas e virtudes, tenho medo sim, de que com a eleição dessa senhora os praticantes de Umbanda, praticantes de Yoga ou até os Católicos passem a ser hostilizados como “seguidores do diabo” com aval institucional;

- ela disse que a "providência divina" a livrou da morte no mesmo vôo de Eduardo Campos, ou seja, ela é bem melhor que os outros e uma "escolhida" por Deus;

- é apoiada por Setúbal, o dono do Itaú... de onde saíram aquelas vaias (lembram?) na Dilma durante a abertura da Copa;

- é a queridinha, agora, da Globo, da Folha, da Veja e de todos os que querem a qualquer custo apear Dilma e o PT;

- não diz com exatidão aquilo que pretende fazer com nossa economia ou macro-economia, vindo sempre com o mantra dissimulado e já cansativo da tal “sustentabilidade”, como se somente a Ecologia fosse capaz manter empregos, feiras, mercados, supermercados, shopings, stradas, portos e indústrias funcionando;

- foge, como gato foge de água quente, de qualquer interrogativa sobre sua visão e desejos sobre Ciência e Tecnologia para o nosso país e, quando decide falar alguma coisa, vem novamente com os clichés da “sustentabilidade” e de atitudes “politicamente corretas”;

Ou esses fatos não são pra causarem, no mínimo, alguma preocupação?

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