domingo, 18 de julho de 2010

O golpismo via tapetão, o sonho da mídia... e de Serra

No desespero da causa vão partir para o tapetão, uma solução hondurenha no Brasil, descarada e surreal.

Duvidam? Eu não.

A direita e a extrema-direita usando como sempre métodos sujos e anti-democráticos para chegar ao poder; lamento pelos social-democratas autênticos, o PSDB tornou-se de fato um partido de direita e a serviço vergonhoso da direita brasileira mais rasteira, e nem digo da direita que tem projetos e não se esconde mas daquela que se finge de cordeiro em pele de hiena, rastejando com réptil peçonhento na calada da noite para atacar covardemente a jugular da democracia do povo tupininquim.

Serra e seus auxiliares sabem que sua candidatura está afundado cada vez mais (por ex: partidários do PTB dizem que o apoio aos tucanos é coisa de Roberto Jeferson e não do partido como um todo, grande parte deles declararam voto e apoio a Dilma; o PP também declarou apoio à candidata escolhida por Luís Inácio).

Dona Cureau é de uma imparcialidade impar, nos meses de maio e junho "esqueceu" de se ater ao que chama de "propaganda indevida" quando os partidos que apóiam Serra fizeram a festa no horário destinado à inserção na mídia, eles simplesmente fizeram a campanha do candidato seguidas vezes, debochando da legislação eleitoral vigente, que a Exma. Vice Procuradora diz tanto se preocupar que seja cumprida "por todos"... ou não teve tempo de ler os jornais e revistas, já que baseia seus autos de prováveis processos em recortes impressos e trechos áudio-visuais da nossa impávida e hiper-imparcial big-press.

Já quando se trata de uma "denúncia" saída da mídia contra Lula e/ou Dilma, acusando de estarem ele ou ela fazendo uso da máquina com fins eleitorais, a vigilante magistrada sempre encontra um tempo para analisar "com carinho" o ocorrido e externar sua opinião nos microfones e câmeras em horário nobre... e até agora em todas as vezes que analisou os fatos envolvendo Luis Inácio e sua candidata foi rápida em dar pareceres que coadunam a acusação de "propaganda indevida".

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