quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A saída de Fátima Bernardes do JN em 2012

"Bastidores da troca no “JN”, por Rodrigo Vianna


A Globo confirma a saída de Fátima Bernardes do “JN”. No lugar dela deve entrar Patrícia Poeta – atual apresentadora do “Fantástico”.

Fiz hoje pela manhã – no twitter e no facebook – algumas observações sobre a troca; observações que agora procurarei consolidar nesse post. Vejo que há leitores absolutamente céticos: “ah, essa troca não quer dizer nada”. Até um colunista de TV do UOL, aparentemente mal infomado, disse o mesmo. Discordo.

Primeiro ponto: a Patrícia Poeta é mulher de Amauri Soares. Nem todo mundo sabe, mas Amauri foi diretor da Globo/São Paulo nos anos 90. Em parceria com Evandro Carlos de Andrade (então diretor geral de jornalismo), comandou a tentativa de renovação do jornalismo global. Acompanhei isso de perto, trabalhei sob comando de Amauri. A Globo precisava se livrar do estigma (merecido) de manipulação – que vinha da ditadura, da tentativa de derrubar Brizola em 82, da cobertura lamentável das Diretas-Já em 84 (comício em São Paulo foi noticiado no “JN” como “festa pelo aniversário da cidade”), da manipulação do debate Collor-Lula em 89. ... ... ...

Fátima deve ter um novo programa nas manhãs. Ana Maria será mantida. Até porque na Globo as mudanças são sempre lentas – como no Comitê Central do PC da China. A Globo é um transatlântico que se manobra lentamente.

Se a Fátima emplacar, pode virar uma nova Ana Maria. O programa dela deve contar com outras estrelas globais (Pedro Bial, quem sabe?)."

Leia mais aqui: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/bastidores-da-troca-no-%E2%80%9Cjn%E2%80%9D-por-rodrigo-vianna

Uns dizem que é renovação, uns dizem que adapatação ao novo Brasil, uns dizem que é pessoal... não vejo nada disso nessa mudança.

O DNA da Globo é elitista, a teoria semiótica por trás da Globo é elitista, os princípios psicológicos por trás de suas estratégias de comunicação de massa são elitistas... e criminosos, uma vez que usam da manipulação e da lobotomia dissimulada como manual de redação de telejornais, a temática de entretenimento na Globo é elitista e anti-Brasil, suas novelas  e afins provam isso... personagens como os da Cristiane Torlone são o ato falho da família marinho:  o desejo insano de  um Brasil de madames chiques , esposas de "homens bons" e de bens, rodeadas de mucambas e pretinhos famintos a lhes estender as mãos e entregar o sangue.

Não é a mudança da "musa" do Casal Vintém para as manhãs que vai remediar isso tudo, tirando a beleza, nada infere que Fátima seja diferente de Ana Maria Braga, que vestiu luto no dia seguinte à reeleição de Lula e bradou que estava "triste" pelo Brasil naquela data.

Será uma nova Graça Menenghel, agora mais sofisticada e culta? Vai ensinar bons modos a "nova" Classe C, gestada apos 8 anos do "desgoverno" do "apedeuta" e admiridor da "marvada" Luís Inácio, um da Silva, esse sobrenome tão brega?

Pelo menos pra mim, vai continuar sendo o mais do mesmo.

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